Células-tronco

As células-tronco são aquelas células que ainda não foram diferenciadas de outras ou especializadas em determinada função, ela se reproduz rapidamente e se prolifera pelo organismo com suas gerações de células que se adaptam a diferentes sistemas, assim formando, por exemplo, os neurônios ou as células epidérmicas da pele. Devido a essa característica de mutação, recentemente elas vem sendo utilizadas de forma terapêutica no combate a doenças cardiovasculares e neurodegenerativas, por exemplo, já que elas podem formar um tecido novo na região afetada. São encontradas em embriões e na medula óssea.
Recentemente, um dos objetivos principais de pesquisas internacionais relacionadas ao estudo das células-tronco têm como base o desenvolvimento de órgãos inteiros a partir de uma pequena quantidade de células e, quiçá, no futuro, poder regenerar sistemas inteiros de qualquer animal, o que seria um passo imenso para a biomedicina ao redor do globo.
A primeira tentativa bem-sucedida conhecida de tratamento via célula-tronco ocorreu em 2011, quando um lobo-guará foi atropelado por um caminhão e levado ao zoológico de Brasília, no Brasil, onde ele obteve uma cicatrização óssea rápida mesmo já estando em pré-coma graças ao método. Após algumas horas, o lobo já estava em pé e não demorou mais de 1 mês para que ele fosse totalmente recuperada.

Quando o assunto é o tratamento em humanos, muitos países ainda têm leis conservadores sobre a pesquisa de células-tronco retiradas de embriões, o que acaba atrasando o processo. No entando, na Universidade de Odontologia e Medicina de Toquio, em setembro de 2019, foi anunciado que, pela primeira vez, um grupo de estudos criaram diversos órgãos do corpo humano a partir do processo com células-tronco, como pâncreas e fígado. O grupo criou uma cultura de células-tronco que se desenvolveram até um estágio anterior ao de formação dos órgãos do sistema digestivo, o que os permitiu criar, simultaneamente, fígados, pâncreas e dutos biliares os ligando, e afirmam que eles são parcialmente funcionais. Pesquisas como essa são essenciais tendo em vista um aumento na fila de transplante de órgãos ao redor do mundo inteiro, sendo essa uma opção viável caso haja um maior avanço nos estudos.
A utilização dessa terapia celular unida com as, recentemente em alta, impressões 3D, foi desenvolvida recentemente no Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo e se trata do emprego de células do sangue numa reprogramação para que se tornem células-tronco e que daí possam vir a se tornar células hepáticas, por exemplo, formando um tecido muito requerido em transplantes e sendo uma opção viável para diminuir os riscos de rejeição do corpo nesses processos.
Na última semana, cientistas do Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-Tronco da Universidade de São Paulo identificara uma molécula que reage a tumores cerebrais em crianças de até cerca de 4 anos, esses vindos de células-tronco tumorais, que são imensamente mais fáceis de se proliferar já que podem se adaptar bem ao corpo inteiro. Apesar de riscos como esse, elas têm sido uma esperança de avanço na medicina como há muito tempo não viamos e pode vir a ser uma grande descoberta no futuro, fique atento ao nosso site para mais notícias e leia matérias completas como essa e muito mais na nossa revista física.

Por Fernando César
